FestFotoPoa 2010

As inscrições para os workshops do Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre já estão abertas, confiram no site do festival. Outra novidade é que o blog oficial do festival 2010 vai ser o site mesadeluz.org. Dêem uma passada no Mesa de Luz, tem muito conteúdo interessante por lá.

Acabou, infelizmente

Depois de seis dias intensos, o encerramento do festfotopoa 2009 não poderia ser diferente. Risadas, emoções e mais histórias para contar. O painel Encontros com fotógrafos gaúchos teve início com as cores de Eneida Serrano, que além de apresentar alguns trabalhos, falou sobre o resgate da obra de Lunara, um fotógrafo gaúcho do início do século XX. Já Ruy Varella contou um pouco da sua trajetória, revelou projetos que pretende desenvolver na Argentina e provou que o preto e branco não apaga o colorido da natureza. Ricardo Chaves foi o último da série e trouxe um recorte de seus 40 anos de carreira narrados através de fotografias e “causos”. Antes do sorteio da Nikon D90, o Coletivo Garapa exibiu um audiovisual produzido durante a oficina de jornalismo multimídia. O trabalho resumiu a experiência de todos que de alguma forma participaram do evento: caminhos que se cruzam sempre fazem crescer. Foram vivências, contatos, aprendizado. Por fim, despedidas e a certeza de que a fotografia é o caminho que pode unir todos os caminhos novamente. (Fotos: Vinícius Roratto Carvalho)

Uma oportunidade única

Na palestra de hoje, o consagrado Marc Riboud dividiu a mesa com o fotojornalista brasileiro Evandro Teixeira. Nas projeções, grandes trabalhos de dois grandes nomes: maio de 68 e a ditadura militar no Brasil e no Chile. O movimento ocorrido na França, para Riboud, foi a invenção de uma nova vida, o que transparece nos rostos esperançosos e nas barricadas geométricas das imagens do francês. Já Evandro Teixeira, mesmo apanhando e quebrando algumas câmeras e costelas, fotografou momentos importantes do país, como a passeata dos cem mil, e foi o único fotógrafo a cobrir a morte de Pablo Neruda durante a ditadura chilena. Compreensível a insistência dos que, ao final, queriam ser fotografados ao lado dos dois. Foi um encontro para não ser esquecido, mas, sim, registrado.

“Cada dia que passo fotografando é mais um dia muito feliz”

(foto: Jéssica Schaefer)

A frase que Marc Riboud disse ainda no início do encontro não soou óbvia apenas por ele ser um dos grandes nomes da fotografia do século XX. Ao longo das cerca de duas horas em que o fotógrafo esteve com o público do festfotopoa, não faltou bom humor – e até gargalhadas - para ilustrar os seus 86 anos de vida. E que vida! O francês falou sobre as suas aventuras pelo mundo, iniciadas pela decisão repentina de viajar de carro para Calcutá, e sobre o amigo Henri Cartier-Bresson, que segundo ele era como um pai, com quem aprendeu “alguma” coisa. Entre as fotografias que mostrou, algumas recentes, como as tiradas no dia da eleição de Barack Obama, e as antigas e mais famosas de sua carreira. Para quem perguntou quais devem ser as qualidades de um fotógrafo, Riboud respondeu que não acredita no talento, mas, sim, no trabalho, na curiosidade, paciência e cultura. Difícil vai ser seguir o seu maior conselho ao final da palestra e esquecer tudo o que ele disse. Seria como esquecer quem é o espirituoso fotógrafo francês.

(foto: Vinícius Roratto Carvalho)

Veja Marc Riboud ao vivo no FestFotoPoa 2009

Mudou o site onde acontece a transmissão comandada pelo pessoal do Coletivo Garapa. Veja abaixo:

O fotojornalismo dos coletivos multimídia

Os debates do seminário Fisiologia da Fotografia de Informação contaram com a presença do Garapa, que abordou o caráter coletivo e independente das suas produções. Foram apresentados trabalhos do grupo realizados em 2008, como o “Desde Cuba” e as parcerias com a Folha de São Paulo na cobertura das eleições, da queda da Bolsa e da invasão do MTST a um supermercado paulista. (Foto: Vinícius Roratto Carvalho)

O olhar pessoal no fotojornalismo diário

Continuando o seminário Fisiologia da Fotografia de Informação, o fotojornalismo autoral foi o tema que abriu a tarde de debates desta quinta-feira. Os fotógrafos João Wainer e Custódio Coimbra falaram sobre a experiência da fotografia com marca pessoal inserida no jornalismo diário. Wainer destacou as possibilidades que as novas tecnologias trazem para a exibição do trabalho fotográfico, e que ainda não são bem aproveitadas pelos veículos de comunicação. A internet, segundo ele, torna-se uma alternativa para os fotógrafos mostrarem o seu olhar particular sobre os acontecimentos, que nem sempre ganha espaço no cotidiano de um jornal.

Custódio Coimbra apresentou as fotos que realizou sobre a temática Solo, e observou que a popularização da fotografia não desvaloriza o trabalho do fotógrafo profissional. Para ele, o olhar autoral ganha mais destaque neste contexto. (Fotos: Vinícius Roratto Carvalho)

“Uma salva de palmas para o Luís Humberto”

Foi com essa frase que Carlos Carvalho encerrou o encontro sobre o autor homenageado desta edição do FestFotoPoa. Infelizmente, o fotógrafo não pode estar presente, mas a homenagem foi devidamente feita. Além das calorosas palmas do público, os componentes da mesa, Leopoldo Plentz e Rubens Fernandes Jr fizeram questão de ressaltar a importância de Luís Humberto e de seus 40 anos de fotografia. Rubens afirmou que o homenageado levou “vida inteligente” ao jornalismo durante ditadura ao realizar em Brasília uma fotografia “altamente estética e politizada”. Já Leopoldo lembrou que o fotógrafo fez parte da equipe fundadora da UNB e foi o primeiro a ter título de doutor em fotografia no Brasil. Luiz Carlos Felizardo também participou e destacou o característico bom humor do amigo ao contar momentos que vivenciou com ele. O público pode conferir, além da projeção com fotos de toda a carreira de Luiz Humberto, um vídeo com depoimentos do homenageado.

“A toda hora a gente tem que revisitar a história e fazer uma história nova”

Dentro do seminário Fisiologia da Fotografia de Informação, J.R. Ripper falou sobre Fotografia engajada. O fotógrafo fez um breve resumo da evolução da fotografia desde os tempos de ditadura militar. Sobre o surgimento das agências de fotografia e o espaço que elas ganharam no mercado em meados dos anos 70, Ripper ressaltou que com um olhar diferenciado sobre os fatos, começaram a ganhar espaço nos jornais de Rio e São Paulo. Sobre o engajamento dos fotógrafos e o importante papel que desempenharam, ele lembrou das reuniões que eram feitas para combater a ditadura dentro dos próprios jornais em que trabalhavam e o protesto contra as pautas diárias. Para finalizar, Ripper falou sobre a importância dos direitos autorais para o desenvolvimento da fotografia. (Foto: Vinícius Roratto Carvalho, Texto: Karoline Denardin).

Seminário Representação e Realidade

(Foto: Vinícius Roratto Carvalho)

Joaquim Marçal apresenta os primórdios da fotorreportagem brasileira

Na palestra Os Primórdios do Fotojornalismo Brasileiro, Marçal apresentou a evolução das técnicas de reprodutibilidade fotográficas nos meios impressos no Brasil desde os tempos da imprensa régia, até a guerra do Paraguai. Apresentou, também, sua rápida pesquisa que iniciou aqui em Porto Alegre, quando chegou para o FestFotoPoa. Aqui, Joaquim Marçal encontrou edições de antigos impressos gaúchos que criticavam os esforços de outros estados na guerra do Paraguai. (fotos: Vinícius Roratto Carvalho)

Nova transmissão do FestFotoPoa 2009

Mudou o site onde acontece a transmissão comandada pelo pessoal do Coletivo Garapa. Veja abaixo:

Segundo dia: Começam os seminários e encontros com o autor.

Continua a cobertura online do coletivo Garapa (Foto: Rafael Avancini)

O segundo dia do Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre começou com a oficina do Coletivo Multimídia Garapa, que já colocou material dos participantes no blog da cobertura do festival e no Flickr.
A tarde começou com projeções e os primeiros encontros com o autor. Mais tarde, à partir das 18h, começa o seminário Fotografia Como Instrumento de Inclusão Social. Segue abaixo uma pequena resenha de cada apresentação.

Uma autobiografia fotográfica de Joaquim Marçal

O primeiro encontro com o autor contou com a presença do coordenador do Projeto de Preservação e Conservação do Acervo Fotográfico da Biblioteca Nacional, Joaquim Marçal. O pesquisador confessou que, há muito tempo, já não vivia diretamente de seus trabalhos como fotógrafo, mas manteve uma forte relação com materiais históricos que teve acesso na Biblioteca Nacional.
Após anos de insistência de alunos, amigos, e da coordenação do FesFotoPoa 2009, Marçal resolveu trazer a público sua coleção de antigos fotogramas. Nestas imagens, diversas fases da carreira de Joaquim Marçal foram reveladas, desde o tempo em que se interessava por fotografia de produtos, até ás viagens guiadas pela atenção aos passos de figuras importantíssimas da história da fotografia, como Fox Talbot e Niepce.

J.R. Ripper e a fotografia em busca da dignidade

J.R. Ripper no Encontros com o autor (Foto: Jorge Bueno)

"Minha proposta fotográfica é botar a fotografia a serviço dos direitos humanos," foram as primeiras palavras do encontro com o autor J.R. Ripper. O fotógrafo conhecido pelo forte fotodocumentarismo de denúncia, lembrou que o seu trabalho teve influências dentro da própria família, onde o ambiente afetivo o instigou para que buscasse as relações humanas em comunidades exploradas.
O material apresentado no FestFotoPoa 2009 evidencia diversos pontos do trabalho de Ripper. As denúncias se extendem ao trabalho escravo no campo e nas minas de carvão, à exploração dos trabalhadores que vivem da cana e à realidade da favela. Após a apresentação das fotos, a platéia questionou como Ripper se incluiu na realidade destas comunidades e como faz para sustentar os seus trabalhos.

A fotografia sob o olhar do excluído

Luiz Abreu fala sobre a exposição fotográfica do Boca de Rua (Foto: Rafael Avancini)

Ripper conta sobre o projeto Imagens do Povo (Foto: Rafael Avancini)

O seminário Fotografia como Instrumento de Inclusão Social apresentou dois projetos que, apesar de distintos, têm objetivos parecidos: oportunizar aos grupos carentes a possibilidade de exibir um olhar próprio das realidades de cada comunidade . No caso do Boca de Rua, em Porto Alegre, Rosina Duarte e Luiz Abreu comandam um jornal que é produzido por moradores de rua. No outro caso, o projeto Imagens do Povo, uma escola-agência de fotografia baseada na Favela da Maré, J.R. Ripper explicou como se dá todo o processo de formação dos fotógrafos que lá trabalham.

Foram apresentadas exposições dos projetos Boca de Rua e Imagens do Povo (Foto: Rafael Avancini)

Começa oficialmente o FestFotoPoa 2009

Mesa de Abertura do FestFotoPoa 2009 (foto: Ubiratan Oliveira)

O auditório Barbosa Lessa está lotado de convidados que vieram apreciar a abertura oficial do Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre.Além da presença de fotógrafos brasileiros e internacionais, autoridades e representantes de apoiadores do festival vieram ao auditório Barbosa Lessa, do Centro Cultural Erico Verissimo.

Acontece, neste momento, a projeção do vídeo "DesdeCuba," do coletivo Garapa. Após a apresentação, os fotógrafos conversam sobre o projeto com o público.

Festival é transmitido ao vivo pela internet

Veja abaixo a transmissão ao vivo do Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre.

A transmissão é comandada pelo coletivo Garapa que também faz a cobertura do FestFotoPoa 2009.

Coletivo Garapa coordena cobertura do festival

O coletivo multimídia Garapa começou a cobertura do Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre. Os integrantes do coletivo e os participantes da oficina vão produzir conteúdo multimídia que será exibido no encerramento do festival, às 21h.
Veja o conteúdo no Blog da cobertura do FestFotoPoa.

Oficina de fotografia documental

A primeira oficina da tarde de segunda-feira foi uma das mais concorridas do festival, comandada por J.R.Ripper, fotodocumentarista que cobre questões sociais no meio urbano e rural brasileiro.

Começou o FestFotoPoa 2009!

Oficina de fotojornalismo e multimídia começou na manhã de hoje (Foto:Carlos Carvalho).

Inicia hoje, 20 de abril, o Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre. A oficina de fotojornalismo multimídia do coleivo fotográfico Garapa já está em pleno vapor e as projeções começam às 14 horas.

A solenidade de abertura acontecerá hoje, às 19h, no auditório Barbosa Lessa, no Centro Cultural Erico Verissimo. Venha ver o lançamento do documentário "Desde Cuba" do Garapa e, depois, participar de uma conversa com os fotógrafos.

Coletivo Garapa prepara transmissão pela internet (foto: Carlos Carvalho)

FestFotoPoa investe na integração da fotografia latino-americana

©Solange Pastorino (Uruguai)

Na terceira edição, o FestFotoPoa dá destaque para a fotografia latino-americana em uma série de projeções chamada Diálogos Internacionais. Da Argentina, o Festival recebe o trabalho de Sergio Fasola, Eduardo Longoni e Diego Aráoz em uma pequena mostra do vigor e diversidade da fotografia argentina. Do Uruguai, o festival recebe um trabalho coletivo “Nudos”, de Solange Pastorino (La danza de la mariposa), Suci Vieira (Máscara piel) e José Pilone (A medida) a partir de propostas individuais de investigação fotográfica.

©Eduardo Longoni (Argentina)

Além do Diálogos Internacionais, o festival exibe em primeira mão a mostra “No fronteras”, uma exposição audiovisual coletiva composta por obras selecionadas entre os participantes de oito festivais em todo o continente.

“No Frontera”
Abertura da exposição audiovisual de fotografia latino-americana com trabalhos selecionados em oito festivais de fotografia.
23 de abril – 21h
Hall da Galeria Arquipélago
Centro Cultural CEEE

Biografias - Milton Guran

©Milton Guran (Brasil)

Milton Guran tem vasto currículo, tanto na fotografia, quanto na academia. É antropólogo, fotógrafo e jornalista, doutor em Antropologia e mestre em Comunicação Social, com pós-doutorado na USP. Também é curador independente na área de imagem, realizador e coordenador geral do FotoRio e realizador dos Encontros sobre Inclusão Visual do Rio de Janeiro.

Guran publicou os livros de Agudás – os “brasileiros” do Benin, de Linguagem Fotográfica e Informação e Encontro na Bahia -79 e coordenou a edição de várias outras obras, entre as quais Brasília Ano 20 , O Processo Constituinte 1987-88 e a coleção Antologia Fotográfica.
Foi secretário da FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas, membro da Executiva Nacional dos Repórteres-Fotográficos, diretor e presidente da União dos Fotógrafos de Brasília, diretor da ANAÍ - Associação Nacional de Apoio ao Índio.
O fotógrafo e antropólogo estará no FestFotoPoa 2009 para a programação Encontros com o Autor, na terça-feira, dia 24/04.

Biografias - Samuel Bollendorff

©Samuel Bollendorff (França)

Bollendorff nasceu em 1974. Membro da agência Oeil Public, o fotógrafo é conhecido por registrar escolas, hospitais, presídios e policiais através das lentes do fotojornalismo social, questionando a posição do indivíduo dentro das instituições públicas. Após o livro Hospital Silence, seu trabalho envolveu uma série de retratos de portadores da AIDS. Em 2005, Bollendorff trabalhou nos subúrbios de Paris em uma crônica fotográfica publicada semanalmente durante seis meses no jornal Libération. De 2006 para cá, o fotógrafo trabalhou em uma série de reportagens chamadas Forced March, sobre os esquecidos no grande processo de desenvolvimento chinês.
Samuel Bollendorff estará no FestFotoPoa 2009 no dia 24/04 para a programação Encontros com o Autor.

Biografias - Luis Humberto

©Luis Humberto (Brasil)

O Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre homenageia, nesta edição, o carioca radicado em Brasília Luís Humberto. Segue, então, uma breve biografia do fotógrafo que marcou a fotografia brasileira na cobertura do regime militar, apresentando imagens dos personagens do poder, dos espaços urbanos de Brasília, das paisagens do cerrado no planalto central e até do cotidiano de sua casa.

©Luis Humberto (Brasil)

Nascido em 1934, Luís Humberto Miranda Martins começou a fotografar profissionalmente em 1966 para as revistas Veja, Quatro Rodas, Realidade e Cláudia. Em 73, tornou-se editor de fotografia e arte do Jornal de Brasília. Coordenou, na década de 80, a divisão de foto-imagem da Fundação das Pioneiras Sociais, deu aulas como professor assistente e, depois, titular na UnB. O fotógrafo se destacou também como pesquisador do departamento de pós-graduação da Unb durante os anos 90.
Durante toda esta trajetória, participou de dezenas de mostras fotográficas no mundo inteiro, ganhou prêmios nacionais e internacionais, publicou artigos e 23 livros com contribuições diversas.

Dúvidas sobre o festival? Fale com o Blog!

Está interessado em comparecer ao Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre, mas tem alguma dúvida? Deixe um comentário. O blog do FestFotoPoa também serve de canal de comunicação com os participantes.
Reponderemos o mais rápido possível.

Movimentação na Foto-hospedagem

Fotógrafos e fotógrafas de Porto Alegre e imedições, se você tem um espacinho em sua casa e quer receber um visitante do festival, anuncie no nosso post de foto-hospedagem. Entre em contato com os outros participantes que deixaram seus e-mails por lá e combinem-se.
Temos fotógrafos de Goiania, de Buenos Aires, de Londrina e do Rio de Janeiro em busca de um espaço.

Biografias – J. R. Ripper

©J.R. Ripper (Brasil)

Dando seguimento à série Biografias, continuamos a contar um pouco da trajetória de alguns fotógrafos que estarão no Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre, de 20 a 26 de abril. Desta vez ficamos com J.R. Ripper, que ministrará a oficina de fotodocumentarismo, fará a palestra sobre a Escola de Fotógrafos Populares/Favela da Maré/RJ e participará de uma mesa sobre fotografia engajada com Nair Benedito.

Aos 19 anos, Ripper começou sua trajetória como repórter-fotográfico em jornais como o Luta Democrática, a Última Hora, O Globo e na sucursal carioca do Estadão. Partiu, então para agência F4, já com o objetivo de mostrar o retrato fiel das desigualdades sociais.
Após a agência F4, iniciou o projeto que durou oito anos chamado Imagens da Terra. Neste trabalho, Ripper conseguiu colocar a fotografia a serviço dos direitos humanos. A partir daí, criou os projetos Imagens Humanas, individual, e Imagens do Povo, coletivo que tem material produzido por profissionais formados pela Escola de Fotógrafos Populares, onde Ripper dá aulas. Estes profissionais são moradores de comunidades carentes que fazem um trabalho documental sobre os espaços em que vivem.
J.R. Ripper recebeu diversas premiações, entre elas, o Prêmio Vladmir Herzog, em 1988, o Prêmio Empreendedor Social e o Prêmio Agenda Latino-Americana.

Veja o trabalho de J.R.Ripper na Coleção Pirelli-Masp.

Outras biografias publicadas no blog.

Festival terá transmissão em tempo real

Uma parceria entre o FestFotoPoA, o Coletivo Garapa e a Produtora LSPRadio vai possibilitar a transmissão do festival via Web em tempo real. O Coletivo Garapa, que vai fazer a cobertura do festival e ministrar uma oficina de Fotojornalismo multimídia, será responsável pela criação do Blog especial de cobertura e transmissão do festival. A LPSRadio vai forncer as câmaras de vídeo e os cabos necessários para a estrutura de transmissão.
As transmissões começam sempre às 10:00 e terminam às 21:15, quando encerra a última mesa de eventos do dia. A partir do dia 20 às 11:00 da manhã o FestFotoPoA estará enviando as primeira imagens em tempo real, focalizando as oficinas e inserindo vídeos pré-produzidos pela cordenação do festival.
Para dar apoio às transmissões o FestFotoPoA montou uma rede de parcerias com blogs e sites que vão inserir um link direto para a tela de transmissão. A rede é formada pelos seguintes parceiros: Centro de la Imagen (México), Encuentro y Mostra de Fotografia Documental (Equador), Centro Municipal de Fotografia (Uruguai), Fotosite, Blog Olha,Vê, Blog ImagesVisions.

Serviço:
Oficina Fotojornalismo e Multimídia - com o Coletivo Garapa
Valor do investimento: R$ 250,00
Forma de pagamento: Boleto bancário.
Data: 20 a 25 de abril de 2009
Horário: das 9 às 12 horas
Quantidade de vagas: 15
Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
Para se inscrever clique aqui.

Oficina de J.R.Ripper com vagas esgotadas

As vagas para a oficina de fotodocumentarismo com J.R.Ripper estão esgotadas. Se você se inscreveu e não nos mandou o comprovante, envie um e-mail para oficinas.festfotopoa@gmail.com .
Se você está interessado em alguma das outras oficinas, inscreva-se.

Biografias - Jacqueline Joner

Jacqueline Joner graduou-se em jornalismo na PUC-RS em 1976. Tornou-se fotojornalista em 1974 e colaborou com os jornais O Globo, O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde e Folha de São Paulo. Foi editora de fotografia do Diário do Sul entre 1986 e 1989, e do Coojornal, Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre em 1977.
Entre 2001 e 2003 foi professora de fotojornalismo na entidade em que se formou. Em 1989 abriu o Atelier de Photographia estendendo sua atividade na área de publicidade e dedicando-se também a trabalhos de expressão pessoal.
No Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre, Jacqueline vai comandar a oficina Pós Foto - Edição e Discurso, no Centro Cultural Érico Veríssimo.

Veja fotos de Jacqueline Joner na Coleção Pirelli - 1996.

Biografias - Luiz Abreu

Luiz Abreu nasceu em 1946, em Santiago (RS), em 1946. Trabalhou, entre 1974 e 1977, em jornais da capital gaúcha como Folha da Manhã, Folha da Tarde e Correio do Povo e no Coojornal. Entre 1980 e 86, foi freelancer para revistas Visão, Manchete e IstoÉ.
Participou da I Mostra da Fotografia Latino-Americana Contemporânea, no México, em 1978 e da Venezia’79 La Fotografia, em Veneza, na Itália. Seu ensaio A Luta pela Terra no Sul do Brasil, foi finalista no concurso Casa de Las Américas, em Cuba, no ano de 1995. Suas fotos estão na coleção Aidée Santamaría, em Cuba, no acervo do Museu de Fotografia Cidade de Curitiba , na coleção Joaquim Paiva e na Masp-Pirelli 2005. Atualmente é freelancer e desenvolve projetos na área documental.
Luiz Abreu participa, na terça-feira, dia 21 de abril, a partir das 15h, do seminário Fotografia como Instrumento de Inclusão Social no FestFotoPoa 2009.

Veja o portifólio do fotógrafo.

Mais dicas no site do festival

Para aqueles que não conhecem a capital do Rio Grande, o site do Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre disponibiliza dicas de hotéis, bares e restaurantes. O site privilegiou indicações nas proximidades do festival para que os visitantes consigam alimentação sem precisar de maiores deslocamentos pela cidade.

Caso você conheça algum lugar interessante, barato, com boa comida e boa bebida, indique através dos comentários. Os visitantes de nossa cidade vão agradecer.

Veja também a foto-hospedagem, se você tem espaço para receber ou precisa de hospedagem em Porto Alegre, comunique-se! A importância do festival também está em fazer com que fotógrafos de diferentes lugares se encontrem e se conheçam.

Vinheta do FestFotoPoA 2009

FestFotoPoA 2009 from FestFotoPoA on Vimeo.

Inscrições para oficinas e workshops

As oficinas do FestFotoPoa 2009 vão abordar diversas vertentes da fotografia, seja no âmbito das técnicas, seja nas diferentes linguagens. Os interessados nas novas possibilidades que o digital trouxe ao fotojornalismo podem achar interessante a oficina do coletivo multimídia Garapa.
Aqueles que buscam por uma abordagem mais documental, vão encontrar na oficina de J. R. Ripper 30 anos de experiência em fotografia de comunidades indígenas, rurais e urbanas em todas as regiões do Brasil.
Para aqueles interessados em diferentes técnicas da fotografia, a oficina de daguerreotipia de Francisco Costa tem como objetivo a imersão na técnica oitocentista, possibilitando a experimentação do processo, desde o polimento da placa de cobre, até a obtenção da imagem sobre prata.
Ocorrerá também um workshop com um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro. Evandro Teixeira vai falar do dia a dia de um jornal, de pautas diárias e como realizar um trabalho autoral dentro das limitações de tempo e espaço do fotojornalismo diário.

Atenção, o número de vagas em cada oficina é limitado, então se inscreva enquanto ainda há tempo.

Quer mais informações sobre cada oficina? Veja no site das oficinas do FestFotoPoa 2009.

Inscrições para oficinas e workshops

As oficinas do FestFotoPoa 2009 vão abordar diversas vertentes da fotografia. Os interessados nas novas possibilidades de linguagem fotojornalística propostas pela fotografia digital podem achar interessante a oficina do coletivo multimídia Garapa.
Aqueles que buscam por uma abordagem mais documental, vão encontrar na oficina de J. R. Ripper 30 anos de experiência em fotografia de comunidades indígenas, rurais e urbanas em todas as regiões do Brasil. O fotógrafo que quer exercitar uma linguagem autoral poderá faze-lo na oficina de Jaqueline Joner, que dará ênfase na construção e na edição de um discurso visual.
Para aqueles interessados em diferentes técnicas da fotografia, a oficina de daguerreotipia de Francisco Costa tem como objetivo a imersão na técnica oitocentista, possibilitando a experimentação do processo, desde o polimento da placa de cobre, até a obtenção da imagem sobre prata.
Ocorrerá também um workshop com um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro. Evandro Teixeira vai falar do dia a dia de um jornal, de pautas diárias e como realizar um trabalho autoral dentro das limitações de tempo e espaço do fotojornalismo diário.

Atenção, o número de vagas em cada oficina é limitado, então se inscreva enquanto ainda há tempo.

Quer mais informações sobre cada oficina? Veja no nosso site.

Biografias – Evandro Teixeira

Desta vez, o blog do FestFotoPoa 2009 apresenta um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro:
Baiano de Jequié, Evandro Teixeira acumulou uma grande variedade de registros da vida no Brasil. Do cotidiano ao histórico. De casamentos à passeata dos cem mil. Mesmo com trabalhos expostos nas Américas e na Europa, prêmios internacionais e a edição dos livros “Evandro Teixeira – Fotojornalismo” e “Canudos 100 Anos”, o fotógrafo se manteve fiel ao jornalismo nas redações.
Evandro Teixeira estará no Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre para o workshop que acontecerá nos dias 24 e 25 de abril. Lá, ele vai falar do dia a dia de um jornal, de pautas diárias e como realizar um trabalho autoral dentro das limitações de tempo e espaço do fotojornalismo diário. Na oficina também acontecerá uma saída e uma análise do resultado dos trabalhos.

Para informações sobre inscrições ou outras oficinas, clique aqui.

Veja o site do fotojornalista.

Primeira sessão - Fotograma Livre abre projeções

Os trabalhos selecionados pelo Fotograma Livre são um dos destaques da programação da terceira edição do Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre (FestFotoPoA) e serão exibidos na primeira sessão de projeções já na segunda-feira, 20 de abril.
Idealizado como oportunidade para revelar novos talentos, o Fotograma Livre atrai interessados em todo o Brasil. Em 2009, a novidade é a participação de grupos que apresentam trabalhos coletivos. Um júri formado pelos fotógrafos Clóvis Dariano, Eduardo Tavares e Fernanda Chemale selecionou 20 trabalhos e indicou Fernanda Oliveira (Ceará) e Letícia Lampert (RS) para participarem como convidadas da próxima edição do festival.
Além da sessão de abertura, em 20 de abril, os trabalhos serão exibidos durante toda a semana do festival.

Fotograma Livre – Primeira Sessão
Centro Cultural CEEE (Andradas, 1224 – centro), 20 de abril, 14h.
Os selecionados para o "Fotograma Livre" estão no site do FestFotoPoa 2009.

Fotografia gaúcha em destaque

Na 3ª edição do FestFotoPoa, a já tradicional tarde da fotografia gaúcha ficará por conta de
Ricardo Chaves, Eneida Serrano, Ruy Varella e Assis Hoffmann. Os fotógrafos participam do programa “Encontros com o Autor” e farão uma retrospectiva de suas carreiras. Hoffmann, Ricardo Chaves e Eneida Serrano têm grande experiência no fotojornalismo e participaram de momentos importantes da cobertura jornalística gaúcha e nacional. Ruy Varella tem sua carreira marcada pela prática da fotografia de natureza.
Após a projeção, os autores participam uma conversa informal com o público, oportunidade para conhecer de forma mais detalhada a obra dos autores.
Assis Hoffmann – é um dos principais fotojornalistas do Rio Grande do Sul. Iniciou a carreira no Última Hora, em Porto Alegre (1961-1964). Foi editor de fotografia da Folha da Manhã, Folha da Tarde e Correio do Povo. Em 1969, fundou a agência Fotocontexto e colaborou com inúmeras publicações nacionais (Manchete, Realidade, Fatos e Fotos, Veja, Estado de S. Paulo, Globo e Jornal do Brasil).
Ricardo Chaves – É editor de fotografia da Zero Hora desde 1992, Iniciou a carreira no jornal Zero Hora, em 1969, e trabalhou na Fotocontexto com Assis Hoffmann. Atuou em sucursais e no Rio Grande do Sul e foi editor de fotografia da revista Isto É (1986-1988). Editor de fotografia da Agência Estado em Brasília (1988-1991) e em São Paulo (1991-1992).

Eneida Serrano – Iniciou a carreira de fotógrafa em 1974, no jornal Zero Hora. Foi repórter-fotográfica do Coojornal e fundadora da agência Ponto de Vista (1979). Trabalhou na sucursal da Isto É (1982-1988) e Veja (1988-1991). Atua nas áreas de publicidade, institucional e documentação do patrimônio histórico do Rio Grande do Sul.
Ruy Varella – Trabalha no registro fotográfico de reservas, parques e áreas nativas na região do Rio Grande do Sul e no exterior, desenvolvendo projetos de preservação ambiental.

Serviço

Encontros com o autor – Fotografia Gaúcha

25 de abril, sábado (15 às 21h)

Projeções e debates com:

Eneida Serrano (15h às 16h30)

Ruy Varella (16h30 às 18h)

Assis Hoffmann (18 às 19h30)

Ricardo Chaves (19h30 às 21H)

Local: Centro Cultural CEEE (Andradas, 1224 – centro)

Biografias - Zeca Linhares

Para apresentar alguns dos fotógrafos que estarão presentes no FestFotoPoa 2009, o blog do festival continua a série biografias.

Antes de fotografar, Zeca Linhares desenhava. Aos poucos, interessou-se pela possibilidade de representar o que via, até que ganhou de presente uma Leica. A partir daí, inspirado em Robert Doisneau e Guy Le Querrec, não parou mais de fotografar.

A carreira de fotógrafo começou na França, em 1970, em trabalhos para periódicos brasileiros, franceses, gregos e para a agência Sipa/Paris. Em 1984, de volta ao Brasil, foi efetivado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, onde teve como responsabilidade produzir um arquivo fotográfico dos 12. mil bens tombados e preservados da cidade. Desde 2001, é professor da pós-graduação em fotografia da universidade Cândido Mendes.

Zeca Linhares teve trabalhos expostos em diversos países, como França, Suécia, Itália, Venezuela e Colômbia, ganhou prêmios internacionais e participou da publicação mais de três dezenas de livros coletivos e individuais.

Na sexta-feira, 24 de abril, o fotógrafo estará no FestFotoPoa 2009 para a apresentação da palestra Fotografia Humanista 1945/1968 – Biblioteca de Paris.

Biografias - Marc Riboud

O blog começa hoje a publicar pequenas biografias dos fotógrafos presentes na programação do FestFotoPoa 2009. Como estamos no ano da França no Brasil, começamos a série com Marc Riboud.

©Marc Riboud (França)

Um homem livre e passional, perdido pelos caminhos do mundo. Um amante da aventura, da fantasia, um pesquisador do imprevisível. Assim foi descrito o fotógrafo Marc Riboud em um artigo do jornal Monde. Nada mais justo, o francês nascido em 1923 registrou intensamente a vida nos mais diversos cantos do mundo. Dos anos 50 aos dias de hoje, Riboud capturou imagens da China, União Soviética, Vietnam, Oriente médio, África e Europa. Além disso, foi eleito vice-presidente da agência Magnum na Europa em 1959 e publicou 16 livros de fotografia.
Conheça o site do fotógrafo em www.marcriboud.com.

©Marc Riboud (França)

Contagem regressiva para o FestFotoPoa 2009

Em um mês, Porto Alegre será a capital brasilera da fotografia. Fotógrafos do Brasil, de outros países da América Latina e da Europa estarão na cidade a partir do dia 20 de abril para uma semana de debates, palestras, oficinas e muitas exposições.
O projeto Fotografia Brasileira Contemporânea contará com a programação Autores Convidados, Encontros com o Autor e Fotograma Livre. Os Diálogos Internacionais terão ênfase na fotografia da América Latina e da França.
A fotografia também estará representada em suas diversas áreas nas oficinas e workshops. As técnicas trabalhadas vão do daguerreótipo oitocentista ao fotojornalismo multimídia praticado pelos coletivos dos dias de hoje.

Os horários das oficinas já estão online

Atenção aos interessados em participar de oficinas e workshops do festival, todas as informações necessárias para as inscrições estão disponíveis no site do FestFotoPoa 2009. No link é possível encontrar detalhes sobre cada oficina, bem como os horários e o valor do investimento.

FestFotoPoA lança Foto-Hospedagem

A coordenação do FestFotoPoA 2009 vem recebendo inúmeros e-mails de pessoas de fora do Rio Grande do Sul (ou de Porto Alegre) que vêm à Porto Alegre para participar de oficinas ou assistir aos eventos da programação do festival solicitando dicas de lugares para se hospedar. Estamos montado um painel de dicas que será postado no site mas também convocando pelo do Blog do FestFotoPoA a hospitalidade gaúcha para receber os nossos fotógrafos visitantes. Este blog ficará à disposição para aqueles que desejarem disponibilizar uma vaga em suas casas poderem trocar mensagens com os que estão vindo para o festival. Basta utilizar o mecanismo de comentários para deixar referências de contato. Bons encontros e bom festival a todos!