Desde a nossa primeira edição em janeiro de 2007 que o FestFotoPoA convive com a realidade dos Coletivos Fotográficos, recebendo propostas, recebendo desaforos apaixonados e buscando encontrar uma forma de contemplar a participação desses novos grupos brasileiros. Participando da Semana Epson de 2006, conhecemos o grupo francês Tendance Floue e mantivemos algum contato mesmo que à distância.Na edição 2008, convidamos a Cia de Foto apara falar do trabalho do grupo e expor suas idéias para um público fora do eixo Rio/São Paulo.
Na 3a. edição, o FestFotoPoA vai abrir espaço para os coletivos no Fotograma Livre e contemplar outros grupos na programação Fotografia Brasileira Contemporânea.
Em 2009 vamos receber o Coletivo Garapa, formado por três fotógrafos que moram e trabalham em São Paulo e vêm implementando no site do coletivo uma trabalho contínuo de contar histórias com imagens, sons e palavras, utilizando-se das ferramentas do fotojornalismo, pois na verdade, é isso que eles querem fazer. Por essa razão, o FestFotoPoA 2009 convidou o grupo para fazer parte do seminário "Fisiologia da fotografia de informação", onde vão falar do trabalho do coletivo, suas idéias, propostas e apresentar em primeira mão o documentário sobre os 50 anos da Revolução Cubana, resultado de uma ida do coletivo à terra de Fidel.
O Garapa também vai ministrar uma oficina de fotojornalismo multimídia que vai durar toda a semana do festival, de 20 a 26 de abril de 2009. As inscrições abrem no dia 10 de dezembro de 2008. A apresentação do coletivo é no dia 23 de abril de 2009, quinta-feira, às 16:30 no CEE Erico Verissimo.
Melhor do que falar do Garapa é deixar que eles falem.
Garapa no Festfoto 2009:
Desde nosso início convivemos com uma pergunta simples: o que fazemos? A resposta é mais simples ainda: não definimos. Multimídia, hipermídia, áudio slideshow, jornalismo wiki, novo documentarismo... nenhum dos rótulos nos cabe, pois não nos rotula. Fazemos o que precisamos fazer sem nos importar com plataformas, fórmulas, ou conceitos pré-estabelecidos. Um fato, entretanto, é incontestável, encontramos na internet a melhor parceira para exibição, divulgação e fomentação do que estamos fazendo. Não poderia ser de outra forma já que a Garapa surgiu de um descontentamento com o mercado do fotojornalismo nacional. A cada nova edição da Folha de São Paulo, víamos que faltava espaço para nossa produção e sobravam fotos nossas contando histórias.
Foi assim que, no final de mais um expediente, sentamos no Folhão e em meio a cervejas e generosas doses de cachaça, uma nova idéia de bar nascia: a Garapa como site de jornalismo independente que se comprometesse exclusivamente com um conceito - contar historias. Para contá-las misturamos fotos, áudio, video, texto e tudo mais que possa ser narrativa. Mais do que uma oficina é esse conceito que queremos levar para o Festfoto 2009, essa paixão, loucura e entusiasmo por ser a essência do fotojornalista: um contador de historias, alguém que enxerga conteúdo a cada esquina, cada pessoa, cada ambiente e que não se contenta "apenas" com um clique.
Durante a oficina iremos trabalhar o conceito do ensaio, mas este ensaio inserido no novo jornalismo, apoiado por inserções de áudio e vídeo, criando uma peça para ser veiculada nesse novo conceito de mídia. Nada melhor então do que usar o próprio Festfoto como ponto norteador da história a ser contada, seus bastidores, oficinas, fotógrafos, tendo assim um campo fértil de entrevistados. Mas um festival vai além disso, precisamos do registro das mesas de bar depois das oficinas, do cotidiano das pessoas inscritas nessas oficinas, das mini-histórias que enriquecem uma grande história, enfim o ensaio que tanto queremos.
Para quem gosta da parte técnica, vamos trabalhar a utilização de softwares como Amadeus Pro e Garage Band (áudio), Final Cut (vídeo) e Adobe Lightroom (armazenamento, catalogação e tratamento) - mas o principal ponto da oficina será a instrumentalização para se contar uma história e não para ser técnico em algum dos programas citados.
É assim que a Garapa quer desembarcar em Porto Alegre em abril, com a idéia de uma oficina que irá, não apenas registrar um festival, mas criar um grupo de pensadores e contadores de histórias colaborativos que tem na fotografia seu meio de expressão maior.
Na 3a. edição, o FestFotoPoA vai abrir espaço para os coletivos no Fotograma Livre e contemplar outros grupos na programação Fotografia Brasileira Contemporânea.
Em 2009 vamos receber o Coletivo Garapa, formado por três fotógrafos que moram e trabalham em São Paulo e vêm implementando no site do coletivo uma trabalho contínuo de contar histórias com imagens, sons e palavras, utilizando-se das ferramentas do fotojornalismo, pois na verdade, é isso que eles querem fazer. Por essa razão, o FestFotoPoA 2009 convidou o grupo para fazer parte do seminário "Fisiologia da fotografia de informação", onde vão falar do trabalho do coletivo, suas idéias, propostas e apresentar em primeira mão o documentário sobre os 50 anos da Revolução Cubana, resultado de uma ida do coletivo à terra de Fidel.
O Garapa também vai ministrar uma oficina de fotojornalismo multimídia que vai durar toda a semana do festival, de 20 a 26 de abril de 2009. As inscrições abrem no dia 10 de dezembro de 2008. A apresentação do coletivo é no dia 23 de abril de 2009, quinta-feira, às 16:30 no CEE Erico Verissimo.
Melhor do que falar do Garapa é deixar que eles falem.
Garapa no Festfoto 2009:
Desde nosso início convivemos com uma pergunta simples: o que fazemos? A resposta é mais simples ainda: não definimos. Multimídia, hipermídia, áudio slideshow, jornalismo wiki, novo documentarismo... nenhum dos rótulos nos cabe, pois não nos rotula. Fazemos o que precisamos fazer sem nos importar com plataformas, fórmulas, ou conceitos pré-estabelecidos. Um fato, entretanto, é incontestável, encontramos na internet a melhor parceira para exibição, divulgação e fomentação do que estamos fazendo. Não poderia ser de outra forma já que a Garapa surgiu de um descontentamento com o mercado do fotojornalismo nacional. A cada nova edição da Folha de São Paulo, víamos que faltava espaço para nossa produção e sobravam fotos nossas contando histórias.
Foi assim que, no final de mais um expediente, sentamos no Folhão e em meio a cervejas e generosas doses de cachaça, uma nova idéia de bar nascia: a Garapa como site de jornalismo independente que se comprometesse exclusivamente com um conceito - contar historias. Para contá-las misturamos fotos, áudio, video, texto e tudo mais que possa ser narrativa. Mais do que uma oficina é esse conceito que queremos levar para o Festfoto 2009, essa paixão, loucura e entusiasmo por ser a essência do fotojornalista: um contador de historias, alguém que enxerga conteúdo a cada esquina, cada pessoa, cada ambiente e que não se contenta "apenas" com um clique.
Durante a oficina iremos trabalhar o conceito do ensaio, mas este ensaio inserido no novo jornalismo, apoiado por inserções de áudio e vídeo, criando uma peça para ser veiculada nesse novo conceito de mídia. Nada melhor então do que usar o próprio Festfoto como ponto norteador da história a ser contada, seus bastidores, oficinas, fotógrafos, tendo assim um campo fértil de entrevistados. Mas um festival vai além disso, precisamos do registro das mesas de bar depois das oficinas, do cotidiano das pessoas inscritas nessas oficinas, das mini-histórias que enriquecem uma grande história, enfim o ensaio que tanto queremos.
Para quem gosta da parte técnica, vamos trabalhar a utilização de softwares como Amadeus Pro e Garage Band (áudio), Final Cut (vídeo) e Adobe Lightroom (armazenamento, catalogação e tratamento) - mas o principal ponto da oficina será a instrumentalização para se contar uma história e não para ser técnico em algum dos programas citados.
É assim que a Garapa quer desembarcar em Porto Alegre em abril, com a idéia de uma oficina que irá, não apenas registrar um festival, mas criar um grupo de pensadores e contadores de histórias colaborativos que tem na fotografia seu meio de expressão maior.