A frase que Marc Riboud disse ainda no início do encontro não soou óbvia apenas por ele ser um dos grandes nomes da fotografia do século XX. Ao longo das cerca de duas horas em que o fotógrafo esteve com o público do festfotopoa, não faltou bom humor – e até gargalhadas - para ilustrar os seus 86 anos de vida. E que vida! O francês falou sobre as suas aventuras pelo mundo, iniciadas pela decisão repentina de viajar de carro para Calcutá, e sobre o amigo Henri Cartier-Bresson, que segundo ele era como um pai, com quem aprendeu “alguma” coisa. Entre as fotografias que mostrou, algumas recentes, como as tiradas no dia da eleição de Barack Obama, e as antigas e mais famosas de sua carreira. Para quem perguntou quais devem ser as qualidades de um fotógrafo, Riboud respondeu que não acredita no talento, mas, sim, no trabalho, na curiosidade, paciência e cultura. Difícil vai ser seguir o seu maior conselho ao final da palestra e esquecer tudo o que ele disse. Seria como esquecer quem é o espirituoso fotógrafo francês.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
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